MEMORIAL DA FAMÍLIA JOCHEM

 

MOTIVAÇÃO

          A Diretoria da AFAJO – Associação da Família Jochem no Brasil – articula a construção do MEMORIAL DA FAMÍLIA JOCHEM , na localidade de Löffelscheid, Águas Mornas, em Santa Catarina. Ele pretende ser digno de todos nós, motivo de orgulho, de satisfação, de sentimento de pertença, de identificação de todos os membros da Família Jochem e ponto de visitação dos estudiosos e simpatizantes da imigração alemã.

          Será mais um marco da imigração alemã em Santa Catarina. Será um Memorial destinado à "Família Jochem" e não, exclusivamente, ao imigrante Pedro Jochem e à sua esposa Anna Maria Petri. E, por pretender ser um MEMORIAL DA FAMÍLIA JOCHEM, – que se constitui à luz da solidariedade, do trabalho e da fé –, o mesmo fará referência a cada um dos seis filhos do casal Pedro Jochem e de Anna Maria PETRI:

1. FELIPE JOCHEM – Nasceu em 1848 e dele não se têm mais notícias. Talvez tenha falecido quando ainda criança.

2. PEDRO JOCHEM
– Nasceu em 29 de outubro de 1849 e faleceu em 23 de abril de 1925. Casou-se com Maria Loffi, com quem teve, aproximadamente, 10 filhos.

3. JOÃO JOCHEM
– Nasceu em 17 de julho de 1853 e faleceu em 21 de setembro de 1911. Contraiu matrimônio com Catarina Loffi, com quem teve 11 filhos.

4. CATHARINA JOCHEM
– Nasceu em 03 de abril de 1856 e faleceu em 01 de janeiro de 1903. Casou-se com João Knies.

5. JACOB JOCHEM
– Nasceu em 1858 e dele não se têm mais notícias. Talvez tenha falecido quando ainda criança.

6. JOSÉ JOCHEM
– Nasceu em 22 de abril de 1860 e faleceu em 07 de outubro de 1953. Contraiu matrimônio com Margarida Hillesheim, com quem teve 01 filha.

Projeto do Memorial.

          O imigrante PEDRO JOCHEM nasceu em 08 de março de 1821, em Kommen, Hunsrück, na Alemanha. Era filho de Matthias Jochem (*11/07/1786) e de Susanna Back (*17/05/1789); neto paterno de Peter Jochem (*04/06/1762) e de Anna Catharina Zimmer (*15/03/1762); bisneto de Adam Jochem (*26/12/1707) e de Christina Heul (*15/01/1724); e trineto de Michael Jochem e de Rosina Clesius. Em 1846, Peter Jochem emigrou para o Brasil onde chegou em dezembro do mesmo ano. No início de 1847, provavelmente no mês de março, instalou-se localidade de Löffelscheid, na Colônia Santa Isabel. Ele era solteiro e recentemente havia completado 26 anos de idade. Algum tempo depois, casou-se com Anna Maria Petri, nascida em 01 de março de 1820, em Farschweiler, Hunsrück, na Alemanha. Era filha de Johann Philipp Petri e de Anna Maria Mayer; e neta de Matthias Petri e de Anna Bárbara Kappes. Hoje, presume-se que sejam, aproximadamente, quatro mil os descendentes do casal Peter Jochem e Anna Maria Petri. Descendentes que estão espalhados pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Rondônia; além da Venezuela, Estados Unidos da América do Norte e da Espanha .

          Hoje, presume-se que sejam, aproximadamente, 4.000 os descendentes do casal Peter Jochem e Anna Maria Petri. Descendentes que estão espalhados nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Rondônia; além da Venezuela e Estados Unidos da América do Norte. Assim sendo, no Memorial deve constar a genealogia da Família Jochem.

          O projeto prevê a colocação de um pedestal (localizado à frente das colunas) e nele a  ESTÁTUA DO CASAL PEDRO E ANNA MARIA, em cuja base serão afixados, além de uma placa comemorativa, os brasões das cidades de Farschweiler (terra natal da imigrante Anna Maria) e de Komenn (terra natal do imigrante Pedro). Atrás do casal de imigrantes, sobre o pedestal, será erguida a silhueta da torre da igreja São Wendelino, de Kommen, onde será inserido um sino, culminando com a colocação de uma réplica da cruz – que é o símbolo do cristão – da referida igreja de Kommen. Segundo os mais antigos, quando se faz um sino soar, Deus nos observa e escuta com mais atenção nossas preces sinceras.

          A silhueta da torre, o sino e a réplica da cruz fazem menção à saliente religiosidade da Família Jochem. Sobre a cruz será colocado um galo e um pára-raios. A figura do galo, cujo significado, muito catequético, é o seguinte:

* Obediência – Lembrando que assim como o galo serve ao homem que irá matá-lo, igualmente o homem serve a Deus, que um dia lhe tirará a vida terrena.

* Fraqueza – O galo é um animal fraco, qualquer golpe o mata, e assim é o ser humano, igualmente fraco.

* Sinceridade – Obediente e sincero, o galo é pontual para anunciar as horas, lembrando as obrigações aos demais galináceos; igualmente o homem deve ser sincero com o seu próximo.


Detalhe do Projeto do Memorial.

          Outro significado importante é a recordação de que assim como o galo cantou três vezes anunciando o cumprimento da profecia de Jesus ser negado por São Pedro quando lhe faltava a fé e o entendimento (conforme o Evangelho de São Mateus, capítulo 26, versículos 69/75), nós devemos estar atentos para com os nossos deveres sejam eles de ordem material ou espiritual.

          A representação do CASAL IMIGRANTE e, ao redor, SEUS SEIS FILHOS representados, cada um, por uma coluna, o que dará uma dimensão “FAMILIAR” ao Memorial estimulará o sentimento de pertença, de identidade, de irmandade, de bem-querer coletivo, de estima mútua... Nas respectivas colunas, será afixada a genealogia de cada um dos seis filhos.

          Na frente do pedestal, em dois recipientes, serão colocados um pouco de terra das cidades de Farschweiler e de Komenn. E atrás do pedestal, numa placa, será inserida um resumo da história da Família Jochem abordando, inclusive, os demais imigrantes Jochem (sabe-se da existência de mais duas famílias com o sobrenome JOCHEM (e suas corruptelas) no Brasil: uma delas se estabeleceu em 1829 na colônia São Pedro de Alcântara (Mateus Jochem), em Santa Catarina , enquanto a outra fixou-se em Petrópolis (Friedrich Jochem), no Rio de Janeiro. Ignora-se a relação de parentesco existente entre as famílias citadas. 

          À sua frente, o Memorial trará dois mastros, para o hasteamento das bandeiras do Brasil e da Alemanha. O Memorial quer ser o  MARCO ZERO, daí a colocação da rosa dos ventos, como que indicando o rumo/sentido/direção que devemos ter na construção da felicidade pessoal e coletiva. Deverá estar localizado num ambiente ajardinado, em meio a uma pequena praça, com bancos, lixeiras, etc.

          Não será um Memorial meramente saudosista, mas um apelo à reflexão sobre os valores essenciais da família enquanto célula-mater da sociedade.

          Agradecendo ao Senhor da Vida e da História a possibilidade da existência, renovamos nosso propósito de estimular o sentimento de pertença, de identidade, de vínculo, de irmandade, de bem-querer coletivo e de estima mútua entre os integrantes da grande Família Jochem e seus simpatizantes; que assim possamos viver dignamente nossos dias sobre a terra.

          Veja abaixo, fotografia aérea da localidade de Löffelscheidt e o projeto do Memorial da Família.


  Toni JOCHEM
Presidente da AFAJO

 

 

PLANTA BAIXA DO PROJETO DO MEMORIAL

ATA DA PEDRA FUNDAMENTAL

E A OBRA TEVE INÍCIO...





ASPECTOS DO I ENCONTRO REGIONAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS DA FAMÍLIA JOCHEM
E LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO MEMORIAL.
LÖFFELSCHEIDT, ÁGUAS MORNAS - SC.
FOTOGRAFIAS DE 02 E 03/09/2006.
Clique nas fotos para ampliá-las   

 

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PROJETO DO MEMORIAL DA FAMÍLIA JOCHEM

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DEPOIMENTOS SOBRE O MEMORIAL DA FAMÍLIA

          Lembrar do passado é viver o presente.Ter história é ter cultura. O monumento em memória dos descendentes de Peter, nosso patriarca, mostra que a família Jochem tem sentimentos e cultura. Todo Jochem deve se orgulhar disso. E isto deve ser feito à altura de nossa família em reconhecimento daqueles que nos legaram o que de mais precioso temos: a vida.

  Pedro Jochem,
Braço do Norte – SC

 

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